sábado, 31 de dezembro de 2016

ANO NOVO - O VELHO TEMPO

ANO NOVO  -  O VELHO  TEMPO  
                                                               
 José Timotheo

        Ontem, hoje...
         Eu coçando a cabeça e olhando para o ontem, para o hoje e para o amanhã... e pensando... pensando...
         Não sei se foi sempre assim. Não me lembro se faço isso antes ou depois de uma taça de vinho, de um copo de cerveja ou de um questionamento econômico. Sei que se eu ganho dez reais, não posso gastar onze. Mas continuo sem entender... Eu sei que para contador dois mais dois, pode ser quatro ou vinte e dois. Já deu pra ver que gerou dúvida. Mas só estava pensando no ano novo: 2017!!! Mas que já está parecendo ano velho: todo mundo querendo vê-lo pelas costas. Será que devemos tremer? Quem não deve não Temer! É ou não é? Estou pensando também, que o ano novo tem que ser pra frente. Ré, não! É o senado!  E a câmara dos deputados? Deputa... É mesmo! Por isso fazem o que querem! Ali rola uma tremenda orgia! Não é à toa o que o nome sugere! Agora: o que temos a ver com isso? Eles têm é que comer uns aos outros - isso sim!  Chega de câmara, voltemos para o senado! O senador... A dor de Sena, tudo bem. Sentimos e continuamos a sentir. Mas não é mais dor. É uma saudade doída. Quando começa uma corrida e, logo na saída, nos lembramos dele. E vem logo no pensamento: se fosse o Sena, essa corrida estava no papo. Parece que estamos vendo ele preparado para a largada, na poli. A gente continua, inconscientemente (ou não), torcendo pela sua vitória. É uma pena que ele se foi. Acelerou e ultrapassou a velocidade da luz. Agora... Agora temos que conviver com uma dor pior, que acelera, acelera... E por essa dor, não conseguimos nem torcer: é o senador da república. Atualmente essa é a dor mais insuportável. Não, não é bem assim. Ela faz parte de um conjunto de dores. Ah! Acabei de me lembrar de mais uma: tem o supremo! Então... Prefiro não me aprofundar. Escolho um de frango. Agora, tem saída para a entrada no ano? Caraca! Viramos um bando – mais de 250 milhões de almas – de frouxos? Todo mundo bota na gente! E nada? Feliz ano novo. Ou ânus?

2 comentários: