domingo, 24 de abril de 2011

Morena de Salvador - No Myspace

De presente de Páscoa, estou disponibilizando hoje o mp3 da música Morena de Salvador, para que todos curtam essa canção!
http://www.myspace.com/josetimotheo
E vamos lá, cadê os comentários?
Tem alguém nesse mundo virtual a fim de cantar minhas músicas? Gravá-las? Aprender a tocá-las?
Tenho pensando em depois, disponibilizar as cifras, pra que todos toquem corretamente, caso queiram!!
Que tal?
Feliz Páscoa!!

Letra da Música - Morena de Salvador

Morena de Salvador
Autor: José Timotheo

Olha lá
Morena de Salvador
Céu e Mar
Estão dentro da sua cor
Vou pra lá pedir
Senhor do Bonfim
Traz essa morena para mim

Vou ficar
Procurando uma estrada
Vou plantar
A saudade e mais nada
Sol e sal
Bronzeando o meu amor
Meu axé
Minha flor

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Morena de Salvador - A estória

           A tardinha já estava pegando fogo. De um fevereiro que parecia um braseiro. Não sei não, mas a temperatura devia passar dos quarenta graus! Uma multidão se espalhava pela orla esperando o trio elétrico. Qualquer um que passasse o mundo desabava atrás. Parecia uma onda gigante que tomava conta do asfalto. E ia se esticando até o carro sumir e só ficar o rastro de gente. E logo vinha outro, e trazia no seu bojo mais uma multidão. As cores se misturavam e pulavam com qualquer som que pintasse. Era gente do mundo todo que se misturava com a morenice da Bahia. Dava gosto de ver!
            Aquele carnaval estava escaldante. Nunca se tinha visto um carnaval mais quente do que aquele. Mas quem se importava com isso? O vento estava lá para lamber o ardor da pele; a cerveja pra refrescar a barriga e entortar a cabeça, e, a música, para embalar a alma. Eu não tinha tido coragem para entrar no meio dos foliões, preferi ficar curtindo a alegria de longe. Só via aparecer um trio atrás do outro. Era música para qualquer gosto. Eu estava recostado numa árvore há não sei quanto tempo.  Se alguém estivesse prestando atenção em mim, com certeza iria achar que estava segurando um porre. Ou talvez amparando a árvore para ela não tombar. Ia depender também do observador. Ele poderia estar bêbado. Mas por que alguém em pleno carnaval de Salvador iria se preocupar comigo?
             A lata de cerveja estava na minha mão, encoberta por algumas folhagens, já que estava além de recostado, também abraçado ao mirrado tronco. O mirrado não é pejorativo não. O arvoredo era jovem, mas, com certeza, forte. Para agüentar o meu peso, tinha que ser resistente.
             Um trio passou bem próximo, estrondando. Até o chão balançava. Eu tinha a sensação de estar sendo jogado para cima. Mas me agüentei firme no arvoredo. Ele arrastava uma multidão. Era muita gente dançando Axé. A turma parecia que tinha mola nos pés. Não ficava um parado. Eu aproveitei que o som me jogava para cima e ensaiei um pulo. Até que pulei, mas dei uma porrada num galho que estava um pouco acima da minha cabeça. Então misturou a pancada com as três latinhas de cerveja que eu tinha bebido, aí eu fiquei bem zureta. Não era muito álcool, entretanto foi potencializado pela porrada. Só não cai, porque a árvore me segurou. E o trio elétrico passou que eu nem prestei muita atenção. E a multidão continuava pulando. Mas o trio já ia longe.
               Pouco tempo passou e lá apareceu outro trio. Eu não tenho certeza se o pessoal dançava pela avenida com o som do trio que estava na frente ou do que vinha atrás. Já estava eu questionando uma coisa que não tinha a mínima importância. Eu não estava dançando, logo não devia me preocupar. Quem estava pulando não queria nem saber disso. Eles só queriam pular e pronto! Estava era bom! Ninguém perdia o passo! Até que resolvi dar uns passinhos, mas o arvoredo continuou me segurando. De longe devia ser uma cena cômica. Sorte que ninguém estava preocupado comigo. Não. Tinha uma pessoa que estava. Era um vendedor de cerveja. Um ambulante. Ele me ofereceu uma latinha, mas demonstrou preocupação, achando que eu estava de pileque. Dei minhas justificativas e acabei comprando mais duas. Ele me vendeu, mas não saiu muito convencido. Eu tive certeza que ele não engoliu a história da cabeçada no tronco. Mas me chamou de meu rei e saiu rindo da minha cara. –“Problema meu!” – pensei, mas não falei.
              De repente bateu um quase silêncio. Como poderia na Bahia haver silêncio no carnaval? Houve um espaço maior de um trio para o outro, por isso esse quase desaparecimento súbito do barulho e da multidão. Até pensei que estivesse acabando o carnaval. Mas na Bahia o carnaval não acaba nunca! E cinco latas não iriam me embriagar, ao ponto de encerrar os meus festejos! Era a primeira vez que eu ia ao carnaval baiano, logo, eu tinha que vê-lo de qualquer jeito! Eu não tinha o direito de fazer uma sacanagem dessas comigo!
              Enquanto pensava, um som forte foi se aproximando. Muitas vozes se espalhavam no ar. Parecia que estava todo mundo afinadinho com a cantora que pulava em cima do trio. Com seu vozeirão ela convidava todo mundo para cantar com ela. Esse tinha sido o que mais gente trazia no bojo. Era tanta gente, que acabaram ocupando o espaço que eu já estava me sentindo dono. Mas ninguém nem prestou atenção em mim. Eles só queriam mesmo era pular e cantar. O trio parou bem na minha frente. Os foliões já tinham tomado conta de todo o espaço. Aí mesmo é que eu tive que ficar abraçado à árvore.
              Em cima daquele monstro de caminhão, estava outra multidão. Não me lembro quem era a cantora. Deveria lembrar? Deixa pra lá! Também já não ouvia mais a música. Meus sentidos ficaram ligados em cima de uma morena, que parecia ser dançarina de Axé. Como dançava lindo! Fazia algumas coreografias com outros dançarinos. Fiquei fascinado. Meu coração disparou na hora. Tentei me desvencilhar da árvore e entrar no meio da multidão. A árvore até que me soltou. Senti que estava conspirando ao meu favor. Mas não consegui furar o paredão daquela massa humana. Enquanto eu lutava para furar o bloqueio, o trio voltou a se movimentar. Conclusão: praticamente não consegui sair de onde estava e infelizmente perdi o trio elétrico de vista. E para complicar mais a situação, outro trio chegou arrastando mais uma multidão. Aí mesmo é que o paredão engrossou mais e eu tive que me contentar em entrar na corrente humana e me deixar levar. E fui surfando na onda daquele mar de gente. Acabei saindo do asfalto e consegui chegar à areia da praia. Ali consegui escapar, mas não consegui mais encontrar o outro trio elétrico.
          O sol já ia alto. Eu perambulava por Salvador. Era um estranho no ninho. Não conhecia nada daquela cidade. Mas a esperança de encontrar a morena, me dava coragem e determinação na empreitada. Corria por ruas e ruelas. Eu sabia que era muita pretensão a minha, mas mesmo assim fui em frente. Andei feito um condenado por uma cidade meio deserta. Como eu poderia encontrar alguém naquela hora do dia, eu não sabia, já que a maioria estava dormindo. Entretanto, eu tinha que fazer alguma coisa. Perguntei aonde era a Igreja do Bom Fim. Depois da informação, parti para lá. Subi os degraus. A porta estava fechada. Ali mesmo na escadaria rezei para todos os santos. Fiz promessa e o diabo a quatro! Queria aquela morena. De tanto rezar, quase dormi no degrau. Estava na hora de voltar para o hotel. Estava precisando dormir um pouco. Mas achar o bendito hotel é que foi um martírio. Foi uma verdadeira “via-crucis” . Quando finalmente achei, mergulhei na cama do jeito que estava.
           A noitinha chegou e lá estava eu na mesma árvore. Acho até que ela me reconheceu. Parecia que estava de braços abertos a minha espera. Fiz o mesmo ritual do dia anterior. Abri logo uma geladinha e refresquei a minha ansiedade. Enquanto eu pensava na morena, passaram uns dois blocos. A orla já estava tomada de gente. Era folião do Brasil todo. E muito gringo também. E eu continuava lá no meu passinho. Estava até parecendo com esses gringos, sem qualquer intimidade com o carnaval. Mas aí ia uma diferença: eu não saia do ritmo.
            O cara do dia anterior, o vendedor de cerveja, passou, olhou pra mim e deu uma risadinha. Achei que era de deboche, mas não reclamei. Chamei-o e comprei umas latinhas. Ao sair o cara ainda teve a cara de pau de me sacanear. –“Aí meu rei! Não vai tomar outro porre não!” – Deixei pra lá! Carnaval em Salvador, não tem briga! Assim eu sempre soube. Aí eu sorri pra ele.
             Mas um bloco passou. E a morena nada! E passou até o carnaval.
E eu não consegui encontrá-la em lugar nenhum. Ela evaporou. Nem as rezas e as promessas adiantaram. Subi de novo as escadas da igreja. Alguém sugeriu que subisse de joelhos. Aí eu pulei fora. Só as rezas e as promessas já bastavam.
              No ano seguinte, lá estava eu. Fiz todo o ritual de novo e nada. A morena não saiu em trio elétrico algum. A árvore continuava lá. Agora estava mais alta e forte. Eu tive mais dificuldade em me apoiar nela. O vendedor era outro. Só me chamava de meu rei. –“Meu rei, vai outrazinha?” – Dessa vez quase que tomei um porre. E a morena não passou. Resolvi ficar de plantão sentado na rua. Mas de nada adiantou. Pensei em não voltar mais ao carnaval de Salvador. Pensei. Pensei. Mas preferi pegar carona na esperança e retornar no ano seguinte.

Galera, estarei postando em breve a música no myspace!! - 
http://www.myspace.com/josetimotheo
E estarei aguardando os comentários!!! Vejam se não me dão um chá de cadeira, tô querendo opinião da turma que lê, ouve e pensa!  (acho eu, que pensa! - rs.rs.rs.)
         
    

domingo, 17 de abril de 2011

Próxima Estória...

No decorrer dessa semana, espero poder postar aqui mais uma das estórias de minhas músicas, do CD Refiz Estradas. E em seguida, estarei disponibilizando no Myspace e no 4shared. Tenho visto com muita alegria o acesso ao blog, e de verdade, não esperava um retorno, tão rápido assim. Muitas pessoas tem baixado as músicas para ouvir, e isso me dá mais prazer ainda. Como disse Fernando Brant - ...Todo artista tem que ir aonde o povo está!... e hoje em dia, o Povo tá na rede!! E mesmo que às vezes me sinta ainda Um Peixe Fora D'Água, tô aqui. nadando!! Abraços e Aguardem!!!! Obs: Galera, continuo esperando os comentários!!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dá um Tempo - No myspace

Oi galera,
Acabei de disponibilizar a música Dá Um Tempo, no myspace. Que tal ir lá ouvir e depois colocar uma mensagem pra que eu saiba se estou ou não agradando!!! (rs.rs.rs.).
Cliquem no Link abaixo e aproveitem:
http://www.myspace.com/josetimotheo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Letra da Música - Dá Um Tempo

DÁ UM TEMPO
Autor: José Timotheo

Eu não posso pensar em você
Dá um tempo
Eu não quero lembrar de você
Dá um tempo
Eu não posso, eu não quero sentir
A saudade a me comprimir
Entre a esperança, a lembrança e a dor
Dá um tempo

Dá um tempo pro meu coração
Dá um tempo pra nova canção
Dá um tempo pro tempo passar
Não insista que o dia raiou
Que a dor, o passado levou
Não insista
Dá um tempo

domingo, 3 de abril de 2011

Dá Um Tempo

                Fim de semana prolongado é uma festa! É uma tentação! Para quem gosta de acampar então, é irressistível! Psicologicamente eu sempre estava preparado para jogar uma mochila nas costas e pegar estrada. A nossa turma nem precisava combinar nada. Já estava tudo combinado desde o último acampamento. Não falhávamos um feriado sequer. A gente só parava para falar sobre a viagem, na hora de recolher o dinheiro para comprar as passagens. E comprávamos com antecedência. Em termos de comida e bebida, nem nos preocupávamos, já estava tudo registrado no subconsciente. Todo mundo sabia a quantidade que ia levar. Só isso!
Nosso grupo era mais ou menos fechado. Fixo mesmo eram seis. Raramente alguém faltava. E tinha mais quatro flutuantes. Era muito difícil conseguir reunir os dez, mas às vezes até que acontecia. Eu era figurinha carimbada: nunca faltei a um acampamento sequer. Diziam até que eu dormia com a mochila pronta. Era quase isso. Além desses dez, de vez em quando, aparecia algum convidado. Era sempre bem vindo.
Pintou um feriado gordo. Caiu numa quinta-feira. As passagens já estavam compradas para quarta-feira à noite. Lá fomos nós.
Na rodoviária tivemos a maior surpresa: cinco lindas gatas apareceram com um dos amigos. Fomos apresentados. Para surpresa nossa, elas iriam ficar com a gente. Soltamos foguetes na imaginação. O riso brotou espontâneo de cada um de nós. Era uma mulher mais bonita do que a outra. - "Vai ser uma festança!" - pensei na hora. - "Muita sacanagem vai rolar!" - sonhei e idealizei imediatamente. Entramos no ônibus. Cada um foi procurar a sua cadeira. Ficamos distantes delas. Não deu pra rolar nenhum papo. Só rolava uns olhares. Elas ficaram no fundo do ônibus e nós no meio. Teve uma hora que alguma coisa começou a me incomodar. Fiquei meio impaciente. Parecia que algo me forçava a olhar para trás. Olhei. Lá estava um par de olhos verdes fixados em mim. Ela sorriu. Eu então retribui. Mas parece que alguém ou alguma coisa nos dá um sinal lá de cima. Tenta nos avisar que alguma coisa ruim pode acontecer com a gente. Entretanto na maioria das vezes a gente não dá crédito. E foi isso que aconteceu. Veio direitinho no meu ouvido um sussurro. - "Eis o seu inferno!" - me arrepiei dos pés a cabeça, mas mesmo assim não levei em consideração. Estava hipnotizado por aqueles olhos verdes. E com certeza meu coração estava se lixando para o que poderia acontecer.
Chegamos ao nosso destino. Ela se aproximou com um sorriso enigmático. Não consegui entender. Hoje ainda me lembro. Se é sempre o se. Mas uma coisa é certa: se eu tivesse decifrado, poderia ter me livrado de muita coisa. Mas agora...
Não trocamos uma palavra sequer. Peguei a mochila dela, a minha já estava nas costas, e coloquei-a no ombro esquerdo. Com o braço direito já fui enlaçando-a. Ela não esboçou a mínima resistência. Pelo contrário, se encostou o máximo que pôde do meu corpo. Arrisquei um beijinho no rosto. Ela se virou e ofereceu os lábios. A mochila dela escorregou do meu braço e nos atracamos.
O beijo rolou muito bem. Ninguém entendeu nada. Nem eu. Mas não era para entender, era para sentir. E nós sentimos. Cada um foi pegando a sua mochila no bagageiro e em seguida tomamos o caminho da praia. Chegamos ao lugar de sempre. Já havia algumas barracas montadas. O nosso lugar era sempre respeitado. Como o dos outros, já conhecidos, também. Armamos o nosso acampamento bem rápido. Como era de praxe, ao terminar a montagem, tínhamos que comemorar. E para variar, lá estava uma panela
cheinha de caipirinha. A cachaça nunca era muito boa, mas o amigo que preparava era um milagreiro. Era a melhor caipírinha que a gente já tinha bebido. Tanto é que depois da segunda dose, todo mundo já tinha se arrumado. Ou quase todo mundo. Éramos seis e só tinha cinco mulheres. Mas só que um dos amigos tinha uma namorada na cidade. Quando ele viu que todo mundo já havia se arrumado, ele foi rapidinho buscar a sua namorada.
A noite já estava ficando curta. Fomos varando a madrugada sem perceber. Era bebendo e namorando. Cada um já havia arrumado o seu cantinho. Foi maravilhoso. Amanheci apaixonado. Nós não desgrudamos um só minuto. Tomamos banho de mar, de sol e de amor. Voltamos para a barraca. O café da manhã estava pronto. Um caldeirão de caipirinha gelada esperava todo mundo. O acompanhamento era ovo cozido. Menos mal, né? Deu pra forrar o estômago até a hora do almoço. Recomeçamos a bebericar. Depois pintou um violão. A cantoria atraiu algumas pessoas. Umas já velhas conhecidas. Outras não. Mas o importante que eram boa gente. Entretanto com  a chegada desse pessoal teve o início do inferno. A minha tigresa botou as garras de fora e uma língua afiada. Tudo começou quando uma velha amiga chegou e me beijou na testa. Juro que foi só isso! Aquele par de olhos verdes que havia me enfeitiçado, virou uma borra de sangue. Ela nem conversou. Partiu pra dentro da minha amiga, jogou a caipirinha no rosto dela e foi enchendo ela de porrada. Parecia enlouquecida. Berrava! Xingava! Puxava o cabelo! Tudo aconteceu tão rápido, que ficamos sem ação. Custamos a tirar a gata selvagem de cima da menina. Ai eu compliquei mais a situação. Foi um erro gravíssimo. Ao invés de segurar a minha gata, eu segurei a minha amiga, que estava com o rosto bem arranhado, um olho roxo e o nariz sangrando e coloquei-a no meu colo. Ai é que o bicho pegou mesmo. A fera se soltou e voou pra cima de nós dois. No meio do caminho pegou uma faca. Por sorte de todos nós, ela tropeçou e a faca caiu longe. A minha amiga se levantou e saiu numa disparada só. Rapidamente sumiu do alcance das nossas vistas. Deve estar correndo até hoje, pois nunca mais nós nos vimos. Já a minha namorada chorava e socava raivosamente a areia. Eu tive vontade de enchê-la de porrada, mas me contive. Entrei na barraca e fui arrumar a minha mochila. Não demorou muito e lá veio ela atrás de mim. Ainda
chorando, pediu desculpas. Prometeu nunca mais perder o controle. Ia controlar o ciúme. Eu só olhava. Preferi não falar nada. Não ia pagar pra ver. Mesmo amarrado nela, não ia arriscar. Botei a mochila nas costas, mas antes de sair olhei para a fera. Pra surpresa minha ali não estava mais uma selvagem. Aquele par de olhos verdes estava mais verdes do que nunca e quase me fez ficar.
Depois do feriado ela me telefonou. Resisti. O coração quase desmoronou, mas a razão segurou o tranco. Ela ainda telefonou outras vezes. Entretanto continuei resistindo a tentação daqueles olhos verdes.
AGUARDEM ainda essa semana: Letra e Liberação da música Dá Um Tempo!!!