Pelos Bares
Como encontramos verdades
Em frases tatuadas
Nas mesas dos bares
Como há verdades na solidão
Dos copos vazios
Transbordando de segredos
Como ficam as cadeiras amassadas
De dor e ilusão
E em você
Brotam mistérios em cada golada
De chope ou cachaça com limão
Podem até apontar a paz
Mas é demais vê-los sem verdades
E em cada passagem de língua
Semear a dúvida
Demais também, é deixar as frases
Aparentemente sem sentido
Esquecidas entre cervejas e chopes
E entre a vontade de poder desejar
Os olhos cheios de saudades
Saudades! Saudades! Verdades
Mas... Mas
Mesmo assim, não se esqueça
De procurar-me nos copos e garrafas
Vazias
Orbitando entre mesas solitárias
Não me esqueça
Me procure
Quem sabe, entre frases sem sentido
Você encontre um eu te amo
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