terça-feira, 19 de maio de 2015

UM GÊNIO QUE ENCONTROU O PARAÍSO NO ESGOTO - Parte 9

Continuando...

          De repente João parou de falar, devido a uma luzinha que apareceu no buraco e em seguida uma voz macia, já sua conhecida, encheu a minúscula cela.
          -O gajo está a se confessar? É isto? Acho que o amigo está tentando se livrar das culpas, das mazelas? Acertei? Ô gajo! Ô gajo! Estou de volta! Sabe amigo: descobri que continuo preso. Já sei que só vou conseguir realmente ficar em liberdade, quando o amigo também estiver livre.
          Pedro foi falando e entrando vagarosamente pelo buraco. Depois ficou em pé de frente pra João, que estava mudinho, mas com um sorriso que enchia todo o ambiente. Ao passar o susto, João se levantou e foi abraçar o amigo. Ao tentar levou um susto maior ainda, quando não conseguiu o abraço de carne e osso. Pedro então falou, entre risos:
          -Não te disse, ô gajo! Estás mortinho da Silva! Por isso não conseguiste abraçar-me!
          Acabaram os dois caindo na gargalhada. João dizia que Pedro já tinha morrido. E Pedro falava que João já tinha passado dessa para melhor. Ficaram assim por muito tempo. Dava pra ver o quanto João estava feliz. E Pedro também não conseguia esconder a satisfação de estar de volta àquela cela. João se encostou à parede e vagarosamente foi escorregando, até se sentar. Pedro imitou o amigo. Conseguiram finalmente parar de rir.João quebrou o silêncio, interrogando o amigo:
          -Por que você voltou? O que te trouxe de volta, Pedro?
          -Vou confessar-te uma coisa: não me senti livre. Acreditas? Eu sabendo que o amigo continuavas preso... A minha liberdade só será real, quando estiveres também livre. A grade não desgrudou da minha pele.
         -Mas Pedro, somos amigos há tão pouco tempo... Você deveria ter ido embora. A sua chance apareceu e você tinha que abraçar.
         -Não podia gajo! Não podia! Não deveria... Sabe de uma coisa? Alguma coisa de mim não conseguiu passar pelo buraco. Era como se eu estivesse acorrentado. Eu fui até aonde a corrente deixou. Depois não consegui ir adiante. Mas não estou triste, se queres saber! Vou ficar com o amigo até que consigamos partir juntos. Quero fugir por inteiro. A metade da liberdade não vale à pena. É tudo ou nada!
         -Não sei nem como responder. Estou emocionado. Vou confessar uma coisa: já estava sentindo a falta do amigo. Eu acho que agora, você é o único amigo, vivo ou morto, que eu tenho.
         -Já começaste de novo com gracinha! Quem está morto aqui, és tu! Eu saí e voltei. Logo estou vivo! Vivinho da Silva!
         -Vivinho da Silva? Muito estranho isso. Na sua época não se falava isso!
         -Ouvi de um gajo que aqui esteve. Na realidade eram dois sujeitos mal encarados. Falavam muitas coisas que não entendia. Teve uma vez que um deles falou para o outro que ia fugir. Disse que estava vivinho da Silva. Eu guardei isso na memória. Engraçado que você também fala muitas coisas que não entendo. Eles não eram boas pessoas. Eu senti isso logo que aqui pisaram. Sabe o que eles disseram? Falaram que quando saíssem daqui, iriam espalhar o terror pela cidade. Um deles até questionou o outro, dizendo que aquilo poderia matar muita gente inocente. Mas o outro disse que aquilo seria pela causa. Que alguém tinha que se sacrificar para tirar o país das mãos dos militares. Mas um dia abriram a porta, tiraram os dois e amarraram as suas mãos para trás. Escutei quando um dos carcereiros falou que eles iriam sofrer um pequeno acidente. Iam escorregar e cair dentro d’água.
          -Você se lembra dos nomes deles?
          -Acho que não. Nunca conversaram comigo. Espera ai! Eu acho que eles se tratavam pelo apelido. Um deles chamava o outro de Feici. Eu acho que é isso. F-E-I-C-I.”
          -Eu acho que é face. F-A-C-E. Isso é rosto em inglês. E o outro?
          -Forno. Esquisito, não é? Falavam muito em roubar banco, em jogar bombas pela cidade... Tinha alguma coisa também com drogas. Falavam que após tirarem os militares do poder, os militantes de esquerda iriam deixar o comércio livre para eles. Seriam os donos dos morros.
          -Não estou entendendo. Pelo menos uma coisa é certa, que os caras estiveram aqui há pouco tempo.
          -Eu acho que sim. Deve ter sido um pouco antes de você chegar. Mas como sabes?
          -Eu sei, porque estamos numa ditadura. Os militares deram um golpe, em 1964. O país está sendo comandado por eles. Mas, por incrível que pareça, nós temos um presidente. Só que o povo não o escolheu. Sai um, entra outro. E a gente só fica de fora olhando a farra das cadeiras.
         -Não entendo. E o imperador? Todos devem obedecer ao rei ou ao imperador!
         -Mas nós não temos nem rei ou imperador.
         -E o que fizeram com Don Pedro I?
         -Já morreu.”
         -Já? E ninguém me comunicou o ocorrido. Não ficamos sabendo da passagem do nosso Imperador. É lastimável. Onde nós estamos?
         -No Brasil! Aqui acontece tudo e o povo nada sabe!
         -Mas é? Continuo sem nada entender. Aonde já se viu a família imperial não comunicar a passagem do nosso Imperador!
         -Pedro. Já tivemos até Dom Pedro II. Além de uma porção de presidentes e você não sabe nada?
          - Como poderia saber, se cá estou confinado! Falaste que já tivemos vários presidentes? E o que é presidente? O mundo só tem reis ou imperadores! E nós temos o nosso imperador: Don Pedro I!
          -E Don Pedro II, que era o filho dele.
          -Filho de Dom Pedro I? Como o mundo está mudado! Ninguém respeita o seu rei! O meu rei é Dom João VI! Ninguém avisou-me da mudança de imperador! Ô gajo, eu nem sabia que Don Pedro I tinha filho!
          -Ué! Você não sabia que Dom Pedro I tinha filhos?
          -Claro! Eu me confundi! Agora eu me lembro do menino Pedrinho! Dom Pedro I abdicou... Agora clareou-me a mente! José Bonifácio segurou a banana... Está tudo muito confuso!
          -Isso é Brasil! Você não conhece a terra que você vive? Vou te dizer uma coisa: aqui a gente pode até prever o futuro.
          -Mas como prever o futuro? O que dizes ô pá?
          -Primeiro vou te inteirar de alguns fatos da história. Olha só que país! Tiraram Don Pedro II do poder. Segundo alguns historiadores, ele era mais a favor de uma república do que alguns ditos republicanos. Foram os monarquistas que deram o golpe, isso segundo pesquisadores. Ele bateu de frente com os escravagistas. Queria todos os negros livres e conseguiu, entretanto foi detonado pelos latifundiários.
          -Não! Verdade?
          -Eu acho que é. O que já entrou e saiu de presidente, você nem acredita. As traições continuam... A política parece batata podre. O cara é democrata, daqui a pouco já virou comunista. E assim vai. O Brasil vai sendo embrulhado...
          -Não! Não acredito! O filho de Dom Pedro I não iria admitir uma traição dessas ao seu filho! Isso não! Ele gritaria de novo, “Independência ou morte!
          -Que independência é essa? Isso foi à maior armação da história.
          -Blasfemas, ó gajo? Blasfemas! Blasfemas!
          - Vamos deixar essas coisas do Brasil, pro Brasil... Esse Brasil não é o meu. Eu acho que tem Brasil demais dentro do Brasil. Eu só estou falando o que ouvi por ai. Com o tempo vou te contar mais algumas coisas que eu escutei. Também não tenho muita certeza se ouvi ou não. Tem muita gente inventando uma porção de coisas por ai. Eu até acho que o Brasil não foi descoberto, foi inventado. Não sei se alguém já falou sobre isso. O cárcere está me deixando muito confuso. De repente eu nem estou preso.
         -O que disseste?
         -Nada. Nada. Vou trabalhar que é melhor. É melhor eu começar a examinar o chão?
         -Acho que é o melhor que tu tens a fazer. Tu falas umas coisas que pouco ou quase nada entendo. Vamos ao que interessa. Como disse antes, aqui por baixo tem um pequeno riacho, ou uma vala para escoar a água da chuva. Não me recordo se essa passagem é estreita ou não. Mas segundo o meu amigo, tem um trecho que é uma gruta, por onde entra a água e sai mais abaixo no meio das pedras. A saída só dá para uma pessoa de cada vez e que um homem só consegue sair quase que ajoelhado. Disse-me que não viu, mas que um amigo vos contou. Confidenciou-me que ele e um amigo escolheram as pedras e fizeram a contenção. Outros dois também viram a pequena gruta, mas não deram importância. Assegurou-me que só ele foi até o final. Já que a água descia um pouco abaixo da saída da gruta, ele conseguiu obstruir um pouco essa saída, colocando algumas pedras.
         -Estranho.
         -Como estranho? Estranho o quê?
         -Como você e os outros não ficaram sabendo? Nem os superiores viram nada.
         -Ô gajo. Os superiores só queriam sombra e água fresca. Mas queriam todos trabalhando. E nós trabalhávamos. Cada um no seu setor. Eu só fui para lá, depois que o piso já estava feito. Ô gajo, espera ai. Tem alguém chegando. Ué! Não parece com um dos meus carcereiros! Este veste uma roupa verde.
        -É uma farda. Ele é um soldado do exército. Vou fechar o buraco da parede.
        -Ele está trazendo a vossa comida e a vossa água. Está abrindo a portinhola. Vou dar uma olhada mais de perto.
         Quando Pedro colocou a sua cara pra fora, um grito de terror ecoou pelo subterrâneo. O soldado viu nitidamente o rosto de Pedro no vão da pequena portinhola. O susto foi tanto, que ele largou a comida e a água e saiu correndo desembalado, gritando apavorado. Outros dois que estavam pelo caminho, mesmo não sabendo do que se tratava, correram juntos. Subiram uma escada de pedra que saía dentro de um pequeno compartimento. Trancaram uma pesada porta interna e uma outra que dava para um corredor. Correram sem parar um segundo sequer, até saírem num amplo pátio. Dali foi um para cada lado.
           Pela primeira vez a portinhola ficou aberta. Pedro se dirigiu a João e falou ingenuamente:
          -Ué pá! O que foi que aconteceu com esse gajo? Eu nunca vi uma pessoa tão destrambelhada na minha vida! Parecia que tinha visto um fantasma!
          -Parecia, Pedro?
          João fez a pergunta, mas uma risada estridente ecoou na cela. Pedro olhou para o amigo e retribuiu com um sorriso sem graça. João custou a suspender o riso. Pedro olhava-o com as mãos na cintura, deixando claro que não estava gostando nada da graça. Ficou calado, aguardando o amigo parar, e, ainda entre risos ele se desculpou.
        -Des... Desculpe. Desculpe.
        Respirou fundo e continuou:
         -Sabe de uma coisa: faz muito tempo que não ria tanto. Pode ficar certo de que não estou rindo de você. Só fiquei imaginando a cara que o guarda deve ter feito. O susto dele foi a coisa mais hilária que já vi. Isso só imaginando a cara dele. Já disse a você que nunca fui um cara de muitos risos. Mas engraçado que aqui com você, comecei a ver mais graça nas coisas.
           -Tudo bem. Aceito as suas desculpas. É... Pensando bem até que foi uma coisa engraçada. Já pensaste se realmente eu estivesse morto?
        Ao término da frase, explodiu a risada dos dois, que saiu pela portinhola e ecoou por aquela ala subterrânea. Só foi barrada pela grossa porta, que se fechava herméticamente. Essa barreira isolava qualquer grito de dor ou raros risos dos seus encarcerados. Os esquecidos da pátria. Nada saía daquela galeria. Nunca saía... João soluçava, de tanto rir. Estava difícil de parar. Por sua vez, Pedro já não ria mais da situação, mas sim do amigo. Ficaram assim por um bom tempo, até que Pedro resolveu mudar a situação.
           -Ô pá! Estás na hora de te alimentares! A comida já não é grande coisa, se demorares então, o vosso estômago não vai resistir! Sabe amigo, acho que lá no mundo, se deres isto para um cachorro, com certeza ele recusará. Tu não achas?
          João só balançou a cabeça, mas atendeu ao amigo. Entretanto, de vez em quando, ainda ria um pouquinho, entre uma colherada e outra. Parecia que a gororoba é que fez com que ele parasse completamente de rir. Fez uma careta e ofereceu o que restava no fundo da vasilha, para o amigo. Pedro recusou dizendo que graças a Deus não tinha mais fome. Depois de raspar o fundo do prato e beber um pouco de água, João viu quando Pedro passou a metade do corpo pela porta. Assim ficou durante alguns minutos. João já não se assustava mais com as peripécias do amigo. Tinha hora que a dúvida aflorava à sua mente.
         -Será que ele está morto mesmo? Quem garante que isso não é um sonho? De repente isso é truque. Por que será que ele duvida também que estou vivo? Muito estranha essa situação. Mas eu tenho a certeza de que ainda estou com todas as forças vitais. Estou vivo! Vivíssimo! Se eu for tentar fazer isso que ele faz, quebro a minha cabeça, com certeza. Ele passa pelo meio de uma massa aparentemente compacta. Pra mim é duro feito pedra. Se ele diz que está vivo, então ele é ilusionista.
            Enquanto João fazia seus questionamentos, Pedro passou totalmente pela porta. Caminhou pelo corredor e foi olhando cela por cela. Observou que estava tudo igualzinho como tinha sido construído. Ou melhor, quase. A umidade já tinha tomado conta do lugar e fedia a mofo. Linhas de águas escorriam de alguns pontos. Foi até ao final do corredor. Parou em frente de uma grande porta. Ela era a mesma. Não lembrou qual era o tipo de madeira. Só lembrava que era pesada.Olhou-a de cima a baixo, mas não conseguiu atravessá-la. Alguma coisa puxou-o. Voltou e foi olhando o interior de cada cela. Eram quatro de cada lado.  Estavam todas ocupadas. Não reconheceu ninguém que ali estava. Achou muito estranho. E os amigos que foram presos com ele? Nenhum deles estava por ali. Olhou bastante e viu que ali estavam uns pobres coitados barbados, imundos e doentes. Os únicos com saúde eram ele e o amigo. Mas também a única cela com duas pessoas era a dele. Os outros não tinham ninguém para dividir o infortúnio. Voltou tristonho. Ao atravessar a porta, foi questionado pelo amigo.
           -O que foi que houve? Que cara triste é essa?
    -Ó pá! Com que quadro triste deparei-me agora! Acreditas que todas as celas estão ocupadas por farrapos humanos? Ai, ai! Estou com o coração partido! E os meus amigos que lá estavam... Sabes que não mais lá se encontram? Ó pá! Acho que foram mortos! Estive quase aos prantos! Muito triste! Diga-me: já te alimentastes?
    -Sim. Engoli aquele troço. Você foi até o pátio?
           -Não. Ó pá. Cheguei até a porta grande, mas não consegui atravessá-la. Parece que alguma coisa me puxava.
           -Alguma coisa? Que coisa?
           -Não sei. Não sei mesmo. Não me peças explicações. Como explicar o que não tem explicação? Deve ser alguma força que desconheço. Vamos ao trabalho que é melhor. Vamos ao trabalho?
           -Acho que você quer dizer, “que eu vou ao trabalho”. Você só vai ficar aí sentado mesmo! É ou não é? Só olhando! Só olhando!
          -Mas vou dar todas as informações necessárias. Já é um trabalho e tanto, não achas? Vamos logo! Vamos! Vamos! Já estás bem forte! Pensei cá com meus botões: quem sabe o amigo consegue passar por esta portinhola!
          -Como? Você está brincando! Acha que sou mágico?
          -Só depende de boa vontade. Tentas abrir este vão! Aproveitas que o gajo largou esta portinhola aberta! Sabes de uma coisa, dá-me até vontade de rir, o gajo deve ter se borrado todo!
          -Ele deve ter cagado até a alma, do jeito que ele saiu daqui. Mas vamos lá. Eu acho que você está maluco. Já viu como essa madeira é dura? Não temos ferramenta nenhuma à nossa disposição. É uma empreitada difícil de ser realizada. A não ser...
          -A não ser...”
          -A não ser que você vá lá fora e pegue alguma coisa que possa ser útil e eficiente. De repente encontra até uma ferramenta... Quem sabe as chaves?
          -A idéia não é de toda má! As chaves seriam mais fáceis. Só basta saber com quem estão. Mas aonde? Estou cá a pensar. Vou tentar agora mesmo. Aguarde-me!
      Pedro saiu com ar de felicidade. Antes de atravessar a porta, olhou para João e sorriu. Atravessou-a. Caminhou saltitante pelo corredor, assobiando alguma canção ininteligível, e parou instantaneamente em frente à grande porta. Ficou parado sem saber o que fazer. Na realidade sabia, mas não conseguia se movimentar. Alguma forma invisível empurrava-o para trás. Ficou mirando a porta, não sabe quanto tempo. Não ia pra frente nem pra trás. Estava travado. Foi ficando agoniado. De repente se lembrou de Deus. Não tinha dado conta, desde aquele instante, de, em algum momento ter se lembrado Dele. Além de nunca ter pedido a sua ajuda. E ele que sempre se achou junto dele, principalmente quando vivia com os religiosos. Isso era o que eles diziam. Mas sinceramente, no fundo, ele nunca tinha sentido a proximidade com Deus. Mas também nunca sentiu muita verdade nas ações e nos gestos daqueles religiosos. Tudo neles estava na ponta da língua. Nunca sentiu nada, verdadeiramente, vindo do coração. Mas o mais importante é que agora tinha se lembrado de Deus. Continuou ali postado olhando para a porta, enquanto Deus tomava conta do seu coração. Os batimentos cardíacos foram aumentando lentamente. Foi ficando emocionado. Os seus olhos se encheram de lágrimas. De repente uma luz, a principio débil, foi tomando conta da porta. Quando se deu conta, já estava do lado de fora. Com olhos cheios de lágrimas, olhou para o céu, ergueu as mãos e agradeceu:

          -Oh! meu Deus, muito obrigado! Perdoe este pobre incrédulo! Mas hoje finalmente vos encontrei! Agora sei que estou totalmente liberto! Liberdade! Liberdade, Pai. Vou segredar-te uma coisa: acho que este céu foi o mais lindo que já vi, em toda minha vida. É o mais azul, Pai. Escuta-me. Vê se não me abandones mais! Estás a ouvir-me? Agora vou voltar para avisar ao meu amigo. Puxa. Já ia me esquecendo. Mas antes eu tenho que descobrir alguma ferramenta ou a chave que abra as portas da prisão!
                                                   Continua semana que vem...

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