sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pensamento de Poeta I

OBTUSO
José Timotheo
A gente se olha, se fala...às vezes se fere.
A gente se olha, se cala...às vezes se entende.
A gente se olha, se toca...às vezes se ama.
A gente não olha, não sente...e jamais se esquece.
O canto da boca, cuspindo desejos, escarna o silêncio.
O amor lampeja sem convicção (?) no alto da testa.
O eco responde, amassando no olhar sua indignação.
Estamos confusos...somos obtusos...
Onde está a razão?
A gente se olha e rasga com ânsia o interior.
Descortina a verdade que anda guardada sem explicação.
Faz brotar a paz, que, adormecida, sepulta o amor.
...e enterra a tristeza que vaga errônea pelo coraçao.
Fim
Escrito já tem algum tempo, esse poema foi publicado, tendo o mesmo sido premiado.
Em breve mais uma estória sobre música do CD Refiz Estradas de José Timotheo. Seguida da letra e posterior postagem no myspace do compositor, da música.





















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