Ironia
- José Timotheo -
Vi
uma rosa sedenta
Sol
a pino, ela curvava
Mais
e mais sobre sua sede
Pedia
água
Queria
água
Mas
as nuvens, de folga
Passeavam
sobre sua cabeça
Pediu
a noite
Precisava
da noite
Queria
esconder, na escuridão
A
sede
Então
veio uma noite orvalhada
Molhada
de sonhos
Mas,
pela manhã
A
rosa é encontrada afogada
Numa
gota de esperança
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