quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Ruga - no Myspace

Olá pessoal, já está liberada pra quem quiser curtir e ouvir a canção - A Ruga de José Timotheo, no Myspace do compositor.
http://www.myspace.com/josetimotheo
Vamos lá, estou aguardando os comentários!! 

terça-feira, 19 de julho de 2011

A Ruga - Letra da Música

A Ruga
Autor: José Timotheo

Estou no meio do sol
Só, no meio da rua
Caminho dentro do sol
Fujo pra lua

A seta da paixão feriu meu peito
Me jogou nos braços da ilusão
Não sei! Por que desci tão fundo
Eu ceguei meu próprio coração

Mas esse coração não me atende
Acende mais a chama da paixão
E se houver caminho para a fuga
A ruga surge à frente da razão

AGUARDEM amanhã a liberação da música A RUGA, no myspace do compositor!!

sábado, 16 de julho de 2011

A Ruga - a estória

                                       A  RUGA
                                       A estória

          O coração às vezes se engana e a gente entra de cabeça num amor. Sonha! Sonha! Estica esse sonho para o resto da vida. Isso só apenas numa troca de olhares e já bota a esperança, sem saber, no patamar do impossível. Esquecemos que o amor para ser delicioso, tem que ter o tempero idealizado pelos dois e juntos. Os dois têm que estar lado a lado, senão desanda. Não podemos deixar a paixão ser a dona da construção da nossa vida. O amor tem que estar carregando o estandarte.
           O encontro foi daqueles que acontece todos os dias, ou não, como diz Caetano Veloso, em qualquer lugar do mundo. Tipo, você passa pela rua e tropeça na sombra de uma deusa. Aí o coração dispara. Aconteceu e eu custei a acreditar. A química rolou na hora. Ali estava minha alma gêmea. Não podia me enganar. Eu sei que às vezes o coração tropeça na sua cegueira, mas nesse momento os olhos da minha alma não podiam se iludir. Era amor mesmo! E a alma avisou ao coração! A paixão estava fora de questão! Mas será que o coração obedece?
            Lá estava uma mulher desabrochando para o mundo. Devia ter uns dezessete anos. Olhava distraidamente para uma vitrine de uma loja de roupas femininas. A primeira coisa que me atraiu, foram os seus olhos refletidos num espelho que compunha a decoração da loja. Ela estava com o rosto colado ao vidro. A sua respiração deixava-o embaçado. Fiquei, sem perceber, quase colado ao seu corpo. A minha presença não fora notada de imediato. A minha proximidade era tanta, que tive a sensação de estar sentindo o calor do seu corpo. Com isso viajei num sonho e o coração me traiu. A paixão sobrepujou o amor e o desejo veio a galope. Mas um oi me fez despertar. Abri os olhos. Ou talvez ele não houvesse se fechado e eu não tinha me dado conta. Aquele par de olhos, que havia me encantado logo que  vi, brilhava para mim como um sol. E a sua boca fazia parceria, me deixando completamente fascinado. Eu repeti um oi, mas já estava tentando me apossar da sua alma. Entretanto, senti que ela já havia mergulhado muito mais rápido dentro de mim. Isso confirmou que a química tinha rolado entre nós. Trocamos algumas palavras. Eu gaguejava e ela também. Mas as palavras saiam cheias de emoção. Até aquele momento ainda não havia observado a sua vestimenta. Só no momento em que uma senhora pegou-a pelo braço bruscamente e saiu com ela aos trancos pela calçada. Falava rispidamente, mas não consegui entender nada. Era uma freira já bem idosa. Ai foi que eu notei que a menina era uma noviça. Mesmo arrastada ela ainda conseguiu olhar algumas vezes para mim. Eu fiquei preso no chão. Não esbocei qualquer reação. Eu só mirava aquele rostinho lindo se distanciando. Quando consegui despertar, ela já havia sumido. Procurei por muito tempo, mas foi em vão. Entretanto, antes de sumir, ela me deixou um sorriso lindo e um par de olhos negros luminosos que eu guardo na saudade. E é lá aonde nos encontramos: lugar seguro onde podemos nos amar.
                                                         Fim             José Timotheo
Aguarde em breve a letra da música e a liberação da cançãoi do Myspace do compositor!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Pensamento de Poeta!


FILOSOFANDO COM O TEMPO
José Timotheo

Finquei pé no presente
E presente, pensei que estava
Mas me ausentei num instante
Pois lá, já não me encontrava
Pesquei-me numa fração de tempo
Sentando-me num passado fervente
Apreciando os passos passados
Que já viravam presente
Mas não me avexei e encarei o agora
Então me vi como um cometa no escuro
Arrastando a própria sombra
Indo arranhar o futuro
De repente, num repente qualquer
Me avistei um intruso
Tentando filosofar com o tempo
Me descobrindo obtuso
Destemperado, fiquei
Então quis saber do tempo
Se lembrança é saudade sem paixão?
E saudade, um punhal no coração?
Se foi por distração ou engano
Que passado, presente e futuro
Não foi uma escorregada do tempo passado
Num presente, largado
Ao buscar o futuro?
                                   Fim